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Eu amo a mulher que eu sou?


É especial ser mulher, ser este ser tão complexo, com sentimentos e pensamentos tão maravilhosos. Nos últimos anos as mulheres têm ganhado mais espaço e voz, nas mídias sociais e em todas as plataformas de comunicação. Não é incrível ver que somos tão poderosas e que temos tanto para oferecer?


Mas uma coisa que continuo vendo constantemente são as lutas internas. Nós mulheres somos condicionadas desde pequenas a muitas situações, para agradar aos outros, para sermos educadas, para sermos sociáveis e sermos vistas como “boas”. A mídia vem destruindo nossa imagem pessoal há muitos e muitos anos com padrões completamente fora da nossa realidade. Mulheres tentando ser perfeitas constantemente dentro de suas imperfeições. Mostrando ao mundo o que acham que é o que o mundo quer ver, e deixando de mostrar as poderosas que realmente são.


Mulheres com depressão, crises de ansiedade, ataques de pânico. Aquela sensação de que parece que nunca vai dar conta. A sensação de que a vida passa e parece que o tempo tá sempre voando. Estamos numa nova fase. Tem muita informação lá fora, muita autoajuda que vejo que ainda não está ajudando. Muita informação e pouca aplicação. Muita informação e muito medo. Muita informação e falta de direção. Mas como me centrar em meio ao turbilhão que é o mundo atual? Eu posso aprender a pensar de outra maneira e expandir minha visão para parar com o meu sofrimento?


Por que é tão difícil ver o mundo com compaixão, carinho e amor incondicional? Simplesmente porque não se aplica isso na própria vida. As pessoas não se tratam assim. Elas buscam fora o que já tem dentro. Elas querem que os outros mostrem que é possível. Amor incondicional requer tempo, paciência, restruturação emocional, abertura mental, um ego no lugar e uma visão muito mais ampla da situação. É muito mais fácil brigar, se colocar de um lado e pensar que está lutando pelo que acredita.


O difícil é ver que o outro também está, fazendo exatamente o mesmo. Mas nós queremos ser ouvidos, sem saber ouvir. Queremos ser reconhecidos, sem reconhecer. As mulheres serão sempre mais respeitadas quando souberem se respeitar de verdade. Não é gritando para abrir espaço, é assumindo seu poder pessoal que ninguém pode negar. É sendo sempre mais ela mesma, sem medo de ser feliz. É viver sem rótulos da sociedade. É saber criar uma vida que faz sentido. É crescer dentro de si mesma. É ser confiante no próprio corpo. É mostrar ao mundo o porquê da sua existência, sem ter que pedir licença pra viver. É ser a força que se quer ver no mundo, de verdade, tirando as barreiras da impossibilidade. Ser mulher é ser divina. Ser um ser iluminado. Ser a chama que move o mundo. Ser a voz da razão com a emoção. Ser a tranquilidade em si. Ser o refúgio do abraço. Ser o carinho que o mundo precisa.


Linda mulher, parabéns! O mundo não seria o mesmo sem você.


 

Claudia Gomes é Coach Profissional de Liderança e Transformacional. Natural de São Paulo. É a Presidente da BTCC Social desde de Setembro de 2019 e contribui com a Aquarela escrevendo sobre desenvolvimento pessoal. www.claudiagomes.coach

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