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Som que cura


Terapia vibracional conquista cada vez mais brasileiros em busca de equilíbrio

O som sempre esteve presente na vida das pessoas, como nos cantos ancestrais, nos mantras, nas vozes, nas cerimônias e rituais. Hoje, em meio a um mundo acelerado e emocionalmente desafiador, ele ressurge como terapia. A chamada cura pelo som vem atraindo cada vez mais adeptos, que buscam uma maneira natural e profunda de encontrar o equilíbrio.

A terapia do som, também conhecida como Sound Healing é uma prática que utiliza sons e vibrações para promover equilíbrio físico, emocional e mental. Baseia-se no princípio de que tudo no universo vibra, incluindo nosso corpo. Quando essas vibrações se encontram em harmonia, nosso organismo funciona de forma mais equilibrada.

A prática é poderosa em seus efeitos. Frequências e vibrações sonoras são emitidas através de instrumentos como, gongos, tambores, tigelas tibetanas, de cristais, entre outros instrumentos, para induzir ao relaxamento, reorganizar as células e dissolver bloqueios emocionais. “Enquanto uma massagem atua nos músculos pelo toque, a terapia do som faz vibrar todo o corpo de dentro para fora”, explicam especialistas.


Os benefícios que encantam

Relatos comuns após uma sessão incluem relaxamento profundo, alívio do estresse, aumento da energia vital e clareza mental. Além disso, as frequências utilizadas podem favorecer a qualidade do sono, combatendo a insônia e promovendo bem-estar.


Conversa com uma terapeuta do som

Sou terapeuta de som radicada na Ásia e certificada pela Shantika Academia Internacional de Sound Healing em Bangkok, conversei com minha professora Svetlana Kaivalya e fundadora da Shantika Academia Internacional de Sound Healing sobre algumas curiosidades.



Por que a terapia do som tem atraído cada vez mais pessoas nos últimos anos?

Em meio à constante estimulação de telas e da vida moderna, o sound healing cria um santuário de quietude. As harmonias de gongs, tigelas tibetanas e outros instrumentos desaceleram as ondas cerebrais, conduzindo a estados meditativos semelhantes aos alcançados com anos de prática de mindfulness. Muitos descrevem a experiência como “voltar para casa”, uma reconexão suave consigo mesmo.

Durante a sessão, é possível ativar rapidamente o sistema nervoso parassimpático, basicamente o modo “descansar e digerir”, sem esforço algum. Isso significa que as pessoas têm a oportunidade de descansar, se recuperar e recarregar as energias apenas deitando e permitindo que os sons façam o seu trabalho.

Além disso, a prática ajuda a redefinir o sistema nervoso e acalmar a mente. Nesse espaço sonoro meditativo, é possível se reconectar consigo mesmo, ouvir sua própria orientação interior e encontrar uma sensação de paz profunda. É como um pequeno santuário onde se pode sintonizar com o próprio coração.


A ciência e a espiritualidade estão interligadas na prática da terapia do som. Fale sobre isso.

O som influencia a vibração celular, reduz a ansiedade e pode harmonizar a frequência cardíaca e a pressão arterial. Essa combinação de validação científica e experiência mística atrai uma nova geração que busca tanto evidências quanto significado.

Em sessões em grupo, os efeitos são ampliados. Conforme dezenas de pessoas respiram e relaxam juntas, surge uma ressonância compartilhada — um campo de coerência coletiva que pode gerar uma sensação de união profunda. Muitos saem da sessão não apenas relaxados, mas também inspirados, elevados e conectados a algo maior do que si mesmos.


O que torna essa prática tão especial?

A terapia do som é uma daquelas raras práticas em que é possível se entregar totalmente e simplesmente deixar ir. Não há necessidade de se esforçar ou tentar “fazer” algo, basta permitir-se fluir com o som e embarcar em uma jornada interior. É esse fluxo natural e sem esforço que torna a experiência tão especial e atraente para tantas pessoas.


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Um caminho em expansão

De retiros em destinos exóticos a clínicas de bem-estar em grandes cidades, a terapia do som conquista cada vez mais espaço. Para muitos, ela não é apenas uma prática alternativa, mas uma ferramenta essencial para atravessar os desafios emocionais da vida moderna.

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Fernanda Wendland

Jornalista de formação, com nove anos de experiência em artes taoistas. Como instrutora de Tai Chi Chuan, Wujiquan e Qi Gong, Fernanda  se dedica a promover saúde e longevidade através dessas práticas.

Membro da BTCC Social desde janeiro/25.

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